O SINDCFC-RN participou de Audiência Pública sobre o processo de formação de condutores no Brasil, na Câmara dos Deputados, em Brasília-DF. O debate aconteceu na Comissão de Viação e Transporte, sendo proposta pelos deputados federais Abou Anni (PSL-SP), Juscelino Filho (DEM-MA), Hugo Leal (PSD-RJ), Bosco Costa (PL-SE), Christiane de Souza Yared (PL-PR) e Carlos Gomes (Republicanos-RS).
Em apresentação, Magnelson Carlos demonstrou os números da categoria no país: são 14.400 empresas, adequadas conforme as exigências do Contran, Denatran e Detrans. “Ao todo, temos 28.800 salas de aulas, 60 mil veículos credenciados e 112 mil empregos direitos e indiretos, com registro em carteira de trabalho”, destacou o presidente da Feneauto.
Os parlamentares se demonstraram preocupados com a flexibilização em demasia dos procedimentos de formação de condutores no país, assim como cobraram a inclusão do Ministério da Educação (MEC) no debate e na ampliação da consciência por um trânsito mais seguro no Brasil, sendo contrários ao Ensino à Distância (EaD) na primeira habilitação.
Os especialistas convidados ainda criticaram resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) e o projeto de lei do Poder Executivo (PL 3267/2019) que altera o Código de Trânsito em relação aos simuladores de direção veicular e o número de aulas práticas e teóricas. O número de acidentes. O temor é pelo aumento do número de acidentes e mortes no trânsito no curto prazo.
“Foi uma discussão muito proveitosa e saímos daqui fortalecidos para manter a consolidação da categoria no futuro. Temos que aprimorar os processos e somos favoráveis ao fato, mas, tem que ser feito de maneira justa e técnica. O Governo também precisa assumir seu protagonismo, não apenas modificar regras”‘, frisou Eduardo Domingo, presidente do Sindcfc-RN.
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